O controle de estoque é uma das questões mais críticas e estratégicas tanto no varejo, quanto na indústria. Isso porque sua conduta impacta diretamente nos processos internos de produção e comercialização. Pode-se dizer que o giro de estoque é o termômetro que demonstra a oscilação dos produtos de acordo com as movimentações internas e comerciais.
Deve-se levar em consideração que a obtenção dos produtos ou da matéria-prima depende, em sua maioria, de questões externas. Isso inclui, disponibilidade do fornecedor, negociações comerciais e logística de entrega. Lembrando que é possível mapear os fatores externos e adicioná-los às visões do BI (Business Intelligence), visto que os dados são multidirecionais, provindos de diversas fontes.
Portanto, não se faz necessário contatar o fornecedor solicitando informações de entrega, nem realizar diversos alinhamentos internos. A informação centralizada possibilita agendamentos que garantem a equipe comercial evitar ruptura e assegurar a entrega dos produtos ao cliente final dentro do prazo estipulado.
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O cálculo utilizado para mensurar a compra varia de acordo com cada ramo de atuação. Porém, alguns fatores são pautados com frequência no momento de calcular a demanda necessária ao realizar o pedido de compra. A exemplo da capacidade de produção e estocagem, potencial de vendas e o gerenciamento de riscos e variáveis.
A evolução da informatização está contribuindo com a melhoria do processo de compra, um exemplo é a criação de indicadores que facilitam o controle interno e auxiliam os compradores no momento de realizar o pedido. Dentre as metodologias utilizadas, destaca-se os indicadores de estoque, que podem ser divididos em três níveis, sendo: Mínimo, Ideal e Máximo.
Cada um obedece faixas de quantidade de produtos, que quando alinhada a um período temporal e um cálculo estratégico, determinam a quantidade exata de produtos a serem adquiridos, garantido a quantidade mínima de operação, evitando superlotação do depósito e garantindo equilíbrio financeiro (pilar importante no momento da organização).
Portanto, o esforço realizado para controlar o giro de estoque já está apto para ser otimizado, alinhando compra, manutenção de estoque e venda. Essa é a grande “sacada” que as informações trazem aos gestores, tomada de decisão baseando-se em múltiplas informações confiáveis, isso é inteligência de negócio!