O uso de ferramenta de BI (Business Intelligence ou inteligência de negócios) não é mais uma novidade, quando se trata das maiores empresas do mundo. Indiscutivelmente, é um componente importante na receita de sucessos destas organizações, que incluíram a cultura de dados de forma significativa em seus processos de negócio. Isso se mostra pelos números: o aumento da receita global com softwares de BI saltou de US$ 10,55 bilhões em 2010 para US$ 18,65 bilhões em 2017, conforme pesquisa divulgada no ano passado pelo site Statista.
Ao coletar informações de fontes variadas, abrem-se para as organizações chances de basear suas operações e decisões em cima dos dados. Se usadas apropriadamente, soluções de BI podem reduzir custos, aumentar as margens, bem como, acelerar a eficiência e produtividade. E claro, desenvolver a performance do negócio como um todo.
De qualquer forma, melhor do que falar sobre os benefícios que uma ferramenta de BI pode entregar às empresas, é mostrar exemplos em que esta inovação pode trazer benefícios. Por isso, selecionamos cinco cases divulgados por grandes player globais, destacando diferentes formas em que o Business Intelligence entregou vantagens e valor aos negócios.
Com base nestas ideias de companhias consagradas, quem sabe você não tira um insight que pode levar a sua empresa para o próximo nível?
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Ferramenta de BI, exemplos de 4 gigantes que utilizam:
1 – Mais insights do comportamento do consumidor (Amazon)
Uma boa estratégia junto a uma ferramenta de BI permite às organizações fazer a ponte entre produto, serviço e vendas. Empresas bem-sucedidas utilizam dados coletados junto aos clientes para analisar e prever tendências de consumo, impulsionando o crescimento de visitas, retenção e, é claro, vendas.
A gigante do e-commerce Amazon tem a sua estratégia de sucesso estruturada em cima dessa premissa. Questões como histórico de compras e localização são informações-chave para ajustar tanto os algoritmos de marketing quanto a estratégia de atendimento ao consumidor. Um exemplo importante da Amazon é o chamado “collaborative filtering engine” (CFE). Sistema que analisa informações como compras recentes, itens deixados no carrinho, lista de desejos e aquisições que foram avaliadas.
Estas informações, ao passarem pelo CFE, são cruzadas com históricos de outros consumidores com perfis semelhantes, o que gera novas recomendações para capitalizar em cima de novas compras, podendo aumentar o ticket. De acordo com a Amazon, este método é responsável por impulsionar a receita da empresa em até 30% ao ano.
2 – Usar dados como subsídio para ações estratégicas (Netflix)
Outra função importante do BI é a de entender como os processos de sua organização são estruturados e, com base neste entendimento, apontar melhorias através de ações efetivas. Estes sistemas são capazes de mostrar padrões e tendências nos dados, a fim de aumentar as chances de identificar oportunidades e planejar os passos futuros.
Por exemplo a Netflix, uma potência atual quando se fala de entretenimento na internet. Com base nos dados dos milhões de usuários que possui, o serviço de streaming identifica hábitos e gostos, dos mais populares até os mais específicos.
Assim, com essa inteligência, a empresa constrói uma base de programação, uma curadoria de conteúdos que atenda a todos os seus públicos, mantendo a eficiência de sua performance. Seja através da produção de conteúdos originais ou a compra de direitos de obras de outros produtores, ao ter uma base com filmes e programas que atendam a todo mundo, os assinantes se mantém satisfeitos.
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3 – Ferramenta de BI como base para expansão (Starbucks)
Para empresas que trabalham com planos de expandir seus negócios, seja eles digitalmente ou geograficamente, ter a análise de dados ao seu lado é fundamental. Nesse sentido, com o uso de uma ferramenta de BI, é possível verificar os impactos, pontos positivos e desafios do processo de expansão, avaliando mercados, público-alvo e outras questões importantes, permitindo que a ação seja executada com máxima eficiência.
Uma empresa que usa essa estratégia de maneira bem-sucedida é a Starbucks. A rede global de cafeterias analisa, antecipadamente, as oportunidades de sucesso de cada nova loja, de tal forma que leva em consideração dados como tráfego da região, demografia e comportamento dos consumidores.
4 – Aumentar eficiência com base no analytics (General Electric)
Quando os dados de processos são coletados e compartilhados entre diferentes setores de uma organização, diminuem-se as chances de duplicações e inconsistências, bem como aumenta-se a transparência e usabilidade dos dados para apoiar frentes de negócios que se relacionam entre si. Em outros casos, estes dados podem impactar diretamente a melhoria e eficiência de seus produtos e serviços.
Com esta ideia em mente, a General Electric (GE), implementou o uso de BI para analisar o grande número de dados fornecidos por sensores em seus produtos conectados, das linhas de saúde e residenciais, até as automotivas. A estratégia, em linha com a tendência da Internet das Coisas, aumentou a eficiência, segurança e durabilidade de seus equipamentos. Desse modo, gerou uma economia de até US$ 300 bilhões anuais à multinacional.
