Todos sabemos que existem diferentes formas de gerir um negócio e constantemente novas metodologias são difundidas por empresas e profissionais. O que descobriu-se nos últimos anos é que a gestão analítica ou baseada em dados se mostra comprovadamente eficiente. Afinal, é através dela que podemos comprovar com dados concretos o que até então são apenas evidências.
Se sua organização já está nesta jornada de análise de dados, aconselho que atente-se aos detalhes e foque na jornada. Pois o retorno é praticamente assegurado quando feito de forma correta.
Há alguns pontos chave no desenvolvimento das competências analíticas. Do ponto de vista interno:
Conhecimento de causa
O conhecimento sobre a marca e seu legado são de propriedade da organização. Levar em consideração os fatores que trouxeram a empresa até o atual momento é importante para pensar nos próximos passos.
É nesse momento que os gestores podem contribuir para aumentar o nível de detalhe das futuras análises, visto que possuem uma maior visão do negócio. Portanto, obter clareza sobre as premissas da operação é uma espécie de alicerce para o projeto, em breve veremos o por que.
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Base pessoal
A organização deve dispor de interesse pela inteligência de dados, desenvolvendo condições que possibilitem a análise e aplicação das inteligências básicas. Para isso, o primeiro passo pode ser a formação de um time composto por profissionais com diferentes competências. Assim, eles podem debater abertamente sobre a situação atual e chegar às principais dores da organização, para então, buscar uma solução que venha solucionar lacunas e promover melhoria de processos.
É importante eleger líderes para centralizar tarefas e delegar responsabilidades. Afinal, um projeto gerencial é feito em conjunto, exigindo energia de todos os envolvidos.
Com a primeira equipe montada, abre-se à conversa para pontuações e ações. Nesse momento, percebe-se que fazer uma gestão somente com base no feeling já não é mais suficiente para um resultado positivo.
Execução da gestão analítica
Com a premissa detalhada, é hora de analisar como está o processo atualmente, de forma a verificar se a execução está de acordo com o planejado lá no início. Inspecionar e propor melhorias é fundamental, visto que a análise baseada em dados irá espelhar a realidade, trazendo à tona tudo o que acontece no dia a dia.
A comunicação clara e feedbacks constantes trazem maior grau de assertividade, bem como maior grau de entendimento entre o escopo do projeto e a execução.
É natural que os envolvidos tenham familiaridade com os processos atuais, é admirável aqueles que possuem autoridade na produção e execução dos seus produtos e serviços. E talvez o mais importante, é o gestor que tem o maior poder para validar o valor agregado que o produto agrega ao cliente.
É imprescindível que seja de conhecimento aberto que essa mudança de paradigma para tomada de decisão, há um tempo “ocioso” entre o trabalho dos dados e a entrega aos usuários. Imagine que toda a massa de dados produzida ao longo dos anos será esmiuçada e tratada, com diferentes técnicas e inteligências de ponta, para que se tornem dados claros a ponto de se tornar informações relevantes ao negócio.
A utilização de uma solução de BI para tomada de decisão é um marco estratégico, trazendo um novo paradigma para todos os envolvidos. Se antes a maior demanda de tempo era voltada para a geração de relatórios e planilhas para só então chegar no número, agora todo esse tempo será utilizado para analisar a situação e prospectar uma solução para tal.
Estendendo a gestão analítica aos demais setores
Ao ponto que o projeto está consolidado e sua comprovação de efetividade foi atestada, o próximo passo é estender aos demais setores da organização, seguindo o mapeamento realizado na reunião inicial da equipe. Esse é o processo de democratização do BI, levar as informações aos envolvidos no negócio para que eles também possam usufruir desse modelo de gestão. Quanto maior o número de usuários, mais embasada e segura é a decisão tomada.
É isso! Não veremos apenas perspectivas onde tudo já se encontra em conformidade, mas também descobriremos potenciais de melhoria, ou ainda, descobriremos o ponto X, que se tornou um grande gargalo.
Além disso, pode-se observar os movimentos de mercado para que possa adequar-se às mudanças e seguir crescendo.
Como a Inteligência de negócio não atua somente como ferramenta de apoio, mas como elemento estratégico, portanto, alinhar o planejamento com as ações de mercado podem ser diferenciais.
Estratégia de venda
Quais os preceitos que farão o comerciante e o consumidor final apostar no seu produto? Como despertar interesse e conquistar a admiração do público alvo?
As respostas para essas perguntas estão em um discurso pronto: “Leve ao cliente um fato inédito e vantajoso, para que ele sinta que fará um grande negócio escolhendo sua marca”.